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Nostalgia

  • Foto do escritor: - Flávio Prates
    - Flávio Prates
  • 11 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Era sexta-feira. Como sempre ele acordou, levantou e deu de cara com o vizinho no corredor, foi ao banheiro lavou o rosto, sentou se na sala e ligou seu laptop. Verificando suas redes sociais respondeu algumas mensagens que o levavam a flashbacks e nostalgias. Ouviu música e assistiu uns dois episódios de Desencanto (uma série de desenho animado).

Um colega chamou-lhe a atenção, pois ele não havia limpado o fogão.

--- Desde segunda-feira que você fala que vai limpar a cozinha e não limpa. Disse o colega.

--- Quando você parar de apertar a minha mente eu vou limpar! Não gosto que me obriguem a nada, gosto de ser livre. Respondeu irritado com tantas cobranças.

Sendo quem é ele realmente preza pela liberdade, ama poesia, livros, vinhos e tem viagem como hobby necessário para manter a saúde mental.

Se apaixonar é algo recorrente na sua vida e algo com o qual não sabe lidar. Certo dia percebeu-se apaixonado por duas pessoas, confuso, perdido e indeciso. Resolveu viajar e acabou se apaixonando por outra pessoa, um rapaz esguio, alto, magro, cabelos curtos, lábios grossos e atraentes, estudante de Sistema de Informação, tinha um olhar meio perdido, mas ao mesmo tempo decidido, porém, medroso, possui um charme sem igual. A conquista foi silenciosa, bilhões de palavras, versos, poesias e até músicas compunham aqueles momentos de trocas de olhares infindáveis junto com encostadas e afastadas bem sugestivas. Por fim, decidiu que não o beijaria, deixaria que o mesmo viesse até você e desse o primeiro beijo, entre olhares, uma música e outra, um copo de catuaba e outro de cerveja ambos se envolviam. Por fim, os olhares surtiram efeito e o primeiro beijo foi dado rendendo uma noite de beijos, amassos e... etc.

Agora ele ama vê-lo dormindo. Todos os dias manda mensagens de:

--- Bom dia! Dormiu bem?

--- Já tomou café, almoçou, jantou?

--- Está bem?

Preocupações de quem gosta e quer bem.

Agora, no fim do dia, após um banho de nostalgia, flash back de uma viagem ao Sul ele ri, feliz pelas experiências adquiridas durante o dia. Ele costuma dizer que sonha em ter coração de pipa avoada e coração de margarita gelada, cansado de sofrer desilusões o pobre poeta perdido rumina na sua mente poesias, versos, rimas e poemas inacabados. Como suas paixões, interrompidas...

 
 
 

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As vezes me deparo rindo Indo Apreciando fotos Lembranças Sorrisos parados Imóveis. As lembranças vão surgindo Folheando o álbum de...

 
 
 

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